segunda-feira, 25 de outubro de 2010

O Mundo é n-negativa
Em progressão geométrica infinita
É imagem imprópria, antes do foco
E digo isso de experimentos in loco

O vazio que me não-habita
É calado, mas também grita
Se me vêm compreensões as estoco
Nelas não creio, nelas não toco

E se porventura me vêm idéias
Ah, que maravilha! A Felicidade!
Nada há mais verdadeiro que elas

Não respeitam raça, tampouco idade
Vêm nas praças, nos teatros, nas celas
Vêm sempre, e o melhor, sem finalidade!

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