Em progressão geométrica infinita
É imagem imprópria, antes do foco
E digo isso de experimentos in loco
O vazio que me não-habita
É calado, mas também grita
Se me vêm compreensões as estoco
Nelas não creio, nelas não toco
E se porventura me vêm idéias
Ah, que maravilha! A Felicidade!
Nada há mais verdadeiro que elas
Não respeitam raça, tampouco idade
Vêm nas praças, nos teatros, nas celas
Vêm sempre, e o melhor, sem finalidade!
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