segunda-feira, 17 de maio de 2010

Não é isso que quero para mim. Não quero ter que me forçar bem estar e felicidade para relevar meus problemas, minhas perturbações. Não quero depender e me dedicar a pessoas que nada têm de criativo ou apreciável. Não quero mais as infinitas reflexões que nada têm me ajudado na compreensão do que está à minha volta. Não quero mais as incessantes dúvidas e os atos contraditórios, nem a insegurança que me assombra. Quero achar algo que valha a pena, algo que cure. Algo simples e singelo, porém grandioso. Quero achar um motivo, uma espinha dorsal, algo que me sustente e me exija, fortalecendo-me. O fim dessa bolha em que vivo, minha integração com o mundo que vejo com olhos tão diferentes dos outros, ou pelo menos um meio termo, uma trégua entre os opostos. Quero poder relevar detalhes e nuances mínimas que me perturbam, viver e não só observar os outros com arrogância e criticismo hipócrita. Love is all you need?

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