sábado, 14 de agosto de 2010

Batem em retirada os retirantes
Do purgatório nordestino onde
Nada vai, nada vem, tudo seca
Tudo fica e espera, quieto, esperto
Vão os candangos (futuro da nação?)
O soldado é amarelo
O horizonte é amarelo
Assim como o amarelão
O sol que racha
O sol(o) deste Sertão
Bate forte, incontinenti
Ad infinitum, porque não?
Cangaço, calangos, capangas
Estão todos esses cansados
Esperando a chuva do verão

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