terça-feira, 4 de maio de 2010

Definho lentamente, de dores secretas e sofriveis gritos sufocados no peito. Me desfaço em uma rotina blasè e noir, como os raios de sol da nostalgica tarde de outono entrando pela fresta da veneziana... me jogo no sofá antiquado e todo o peso do pensamento que insistentemente me assombra cai sobre (meus ombros? Minha mente?) mim. Minh'alma sublima vagarosa e maldosamente por meus poros e as idéias me soam cada vez mais distantes, longinquas como um oasis de razão em meio ao deserto de incompreensão da minha propria natureza. Meus surtos byronianos florecem pela noite, como soturna vitória-régia, e se vão com o orvalho da manhã, (des)mascarando-me. Tenho outros valores, é bem verdade, e talvez jamais me conforme; tenho outras ambições, e talvez jamais as alcance; tenho outras paixões, e talvez jamais as encontre. E definho...


isso é pra vocês terem uma idéia do que vai aparecer por aqui enquanto isso durar (e eu não apostaria em mais de um mês). Run for your life if you can, little girl!

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